Sangra o céu quando o dia morre
- João Albuquerque
- 24 de mai. de 2020
- 1 min de leitura
Atualizado: 7 de jun. de 2020

Sangra o céu quando o dia morre
cansado por ter vivido.
Vai-se a luz e a vida foge,
fica a memória de ter sido.
Mas à noite, por entre breu,
o silêncio e a escuridão,
há ao longe um sonho meu.
São os heróis do passado,
o sonho da Ressurreição,
que nos mostram nosso Fado.
Quem sabe se haverá uma nova madrugada?
Quem erguerá sua espada desembainhada
E nos trará a glória desejada?
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